sábado, 23 de junho de 2018

Ai ai, eu dizia que a gente era comédia romântica indie, acho que só pelo estilo (as roupas, o casal lésbico descolado que se parecia), mas só que com final não feliz, o que categoriza como filme cult que no final a gente não entende nada.
Ou você pode ser aquela mina do 500 dias com ela, mas eu prefiro acreditar que não, que você não me levou na sua casa por engano, nem me apresentou na sua cidade, nem pegou na minha mão e desfilou pela UF mesmo depois que a gente tinha terminado, por engano. E teve as cenas em que me senti amada por mim e por você (e olha que forte isso).
Nesse filme eu nunca te coloquei como vilã, porque é tão cult que o conflito tá dentro do personagem principal que sou eu mesmo. Sabe ser vilã da própria vida? ou só tá descobrindo como amadurecer.
No meio dessa trama toda, que não é drama, meu único medo é não conseguir me entregar de novo, da forma como me entreguei.
Mas olha como a vida de quem escreve-falado é doido, só de escrever isso eu já sei que não tenho mais esse medo.
Porque, cara, minha parte "mocinha" tem como característica principal ser fiel ao que sente.