domingo, 26 de agosto de 2018

Pra quem vê, pra quem não vé, não dá pé.

Olha, há uns meses eu uso a frase 
“Pra quem vê, pra quem não vê, não dá pé.”
Aí a Anavitoria lançou uma música chamada Cecília de um relacionamento que acabou e um dos trechos é “será que nesse tempo todo a gente nem percebeu que aqui não dava pé, não?” 
E eu chorei. Foi um puta gatilho, mas sabe quando a gente chora com o coração calmo? 
Eu tenho saudades do encaixe que era nosso sol e sombra. 
Mas ao mesmo tempo eu lembro do desencaixe que você me tratou nos últimos tempos e eu sei que eu tava um nível mais fundo que você. Uma camada a mais. Outro tempo. 

E acho que você nem vê, porque não dá pé. 

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Falso Feliz

Somos falso-feliz Ao perguntarem se está bem Dizer que tá e nem parar pra ouvir Nem parar pra se escutar Ou se permitir sentir Seja sincera com você O mundo cobra e "cê" nem vê Não é fraqueza demostrar Tudo bem sentir raiva Tudo bem não sorrir Tudo bem estar bem e não chorar de rir Ou rir pra não chorar Chorar de raiva


https://www.youtube.com/watch?v=H807NIuqnXE

domingo, 12 de agosto de 2018

smartphone

de esperto não tem nada, é na tela que começa e na tela que termina.

Melancia

seu corpo e uns pedaços de melancia, muita conversa entre nossos pedaços de carne com pele, vergonha não existia porque a gente transformou intimidade em amor, eu lembro do movimento das suas costas e da sua xota cor de rosa melancia. fizemos umas fotos que estão na sessão proibida do meu celular, no mesmo lugar onde eu guardo as memórias boas, quanta coisa bonita nosso corpo viveu observado, né, meu bem?
das ruins eu quase não lembro principalmente no nosso nu (de corpo e alma)


triangulei pedaços de melancia nos pedaços do seu corpo, beijei sua boca e aproveitei o suco doce.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A maçã do rosto. 
O gosto. 
Até vermelhar as bochechas 
E descansar 

O gozo