quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Do fundo do Baú.

PQP!
O Dinamite acaba de ter um novo entretenimento, é o seguinte:
Pelo menos uma vez por mês, teremos "Do fundo Baú", que são coisas antigas que escrevi, ou gostei, que nem sei mais o motivo.
Pra começar eu tenho um texto, infantil pra cacete, e o pior de tudo, eu penso quase igual, ou seja, num amadureci porra nenhuma.("quanto palavrão, Ana Luisa")
Enfim...eu tinha 16 anos , acho.

[Escrever, escrever e escrever. Aqui está uma forma de expressar tamanha confusão dentro de nossas cabeças. Eu aqui estranha comigo mesma, deslocada e displicente. Correm algumas palavras do mundo exterior nos pensamentos, mas são paralelos ao que eu realmente quero me focar. A verdade é que nem mesmo eu sei em que eu quero me focar. Eu pareço uma esquizofrênica, mas em vez de pessoas vejo palavras andantes e falantes, que não param um só minuto de palpitar em minha cabeça. Eu queria ter a capacidade de escrever um texto ou um poema, quem sabe até um roteiro.Ah!! Agora quero rir e até chorar. Damien Rice ele agora que fala na minha cabeça sua música me deixa completamente insana me da vontade de gritar cantando com algumas lágrimas,porém( sempre tem um porém) minha família está aqui e fazer isso ao ver deles seria “querer chamar atenção”.Podres, inúteis, repressores,desgraçados, solidários, egoístas, preocupantes,maravilhosos, irritantes,”culpantes”, melosos, amorosos, felizes, tristes.
Até quando usarei atividades para preencher o medo de mim mesma?ou deles?ou daquilo?ou de nada ? ou de tudo?
Ouvi dizer que eu teria que ter passado por uma crise de identidade, ela não tinha chegado até hoje. Ontem eu estava com medo de dormir sozinha, hoje eu também teria esse medo.
Sinto raiva desde os pernilongos q estão fazendo eu não parar um minuto de coçar meus membros até do fato de não ter nada para fazer hoje à noite.”conversas de botas Batidas” tão linda essa música, agora são eles meu maior refugio os Los Hermanos que invadem a esquizofrênica aqui, palavras simples encaixadas com metáforas perfeitas, existe um verso nessa música que me estimula e é o seguinte:
Diz quem é maior
Que o amor
Me abraça forte agora
Que é chegada a nossa hora
Vem vamos além
Vão dizer
Que a vida é passageira
Sem notar que a nossa estrela
Vai cair


Agora ouço aquela que melhora o auto estima “o vencedor”. Tá já sei estou naquela fase em que estou irritando as pessoas é sempre assim eu nunca sei a hora de parar agora vou tentar aparentar que sei e vou encerrar meu desabafo por já.]


"puta menina, vc
é emo, porra?"

domingo, 25 de janeiro de 2009

Parabéns, São Paulo.


Parabéns cidade querida.
"Aqui em São Paulo todos esbanjam recursos cênicos sem constrangimentos. Tatuam-se, perfuram-se, do boy ao seqüestrável."

Eu amo morar aqui, eu amo tudo isso.

é, sem mais.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Todo mundo tá sozinho.


Ah se eu soubesse,fazer alguém entender a palavra solidão, estaria nos trancando na palavra.
Quem não quer saber, não escuta, finge que num vê e descansa a lingua na boca que não se abre.
Entender é o maior dos níveis de ignorância.Se fossemos livres, bastaria um toque.Na verdade, não é preciso um livro pra quem pode ler.
Se quisermos, amigos, não entendemos nada.Há pessoas que preferem os beijos às palavras.Tem gente de todo tipo ao seu lado.
Só não devemos viver sem sentido, sem sentir, eu te sinto.
Sem a realidade, o objeto, o eu e você. O eu e vocês.o Nós e eles.
Somos infelizes.
Somos sempre só.
e Só.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Starbucks.


A meus caros leitores, eu tive uma tarde incrível com duas amigas.Pegamos metrozão descemos na av. Paulista, tomamos uma breja, foi quando apareceu um palhaço mudo condenando nosso ato juvenil, o ato de beber cerveja. Descobrir que beber cerveja é costume, que na verdade nem é tão boa assim.Mas eu estou acostumada desde a oitava série(contemporâneo nono ano), quando já ía para o Karaokê depois da aula.O palhaço nos deu uma flor, e a gente deu esmola.
Depois fomos para Starbucks. Sabe quando em filme os americanos tomam café naquele copinho, pois é esse mesmo, aqui em Sampa tem. è muito aconchegante.Ficamos lá a tarde toda bebendo Café, jogada no sofá,conversando, trocando confidencias.
Tinha me esquecido como é bom passar a tarde com amigos, se mijar de rir, mijar de tanto café e breja, fala merda, escutar merda, marcar novos compromissos.
Além do que é lá que eu vou estudar no coração da minha, tão amada, cidade.

"A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da tarde, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambiguidade. Fechar os olhos ao ouvir o barulho terrível do nada."

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Eu e isso aqui.

Minha vida, meu blog, contem cenas explícitas de tédio.Temos intervalos de emoções também.
Atenção!
quem num gosta, procure, leia, escreva, faça sua nova versão.
Minhas postagens não tem nada [de]mais.
Porque não há grandiosidade nenhuma sugerida aqui.
Mesmo assim gosto quando alguém "me lê" , fico feliz quando comentam.
Eu sou parte desse blog,num há nada nele que num seja eu.
Mas há em mim o que não é ele.
E a mesmice pode tentar me expulsar, eu não vou sair.
Vou ficar aqui ,vou escrever aqui.Eu num tenho pra onde ir.

Escrever é convidar a si mesma para um cinema.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Deixa Estar-Los Hermanos.


Ligue, ligue, ligue, ligue para mim!
Diga, diga, diga, diga que me ama!
Que eu não vou mais implorar.
Se quer saber, deixa estar.

Digo que não ligo mas não vivo sem você.
Eu falo não me calo.
Tiro sarro só pra ver se eu consigo despertar o seu amor.
Deixa estar.
Eu sei que na verdade eu não consigo entender o nosso amor.
Que o teu silêncio fala alto no meu peito
E que nós dois, estamos juntos na distância.
Discrepância do destino!

Ziguezagueando zonzo de te procurar,
Eu tranco no meu pranto canto alto de euforia
Que eu queria te cantar.
Guardo pra mim.
Deixa estar.

Sei que fez um mês entre vocês, de união.
Pouco, muito pouco, quase nada.
Nesta estrada você está na contramão.
E a solidão, deixa estar.

Vocês vão aprender que nesta vida não se pode mais errar
.Vão descobrir que entre as estrelas e o chão existe o mar.
Aí então a euforia, um belo dia, vai passar.

Deixa estar.

Tevê

Eu tenho um vício, esse vício tenho desde criança, não é como meus outros vícios, porque eu num dependo mais fisicamente do que mentalmente. Esse é ao contrário, dependo mais mentalmente do que fisicamente.Sou capaz de perder horas do dia em frente a televisão, dou risada, fico com raiva, me emociono, aprendo merda.
A verdade é que eu sou ignorante sim.Mas mesmo assim eu consigo separar, o que a tá lá pra me persuadir, pra me transformar em algo pior que já sou, e aquilo feito só pra me divertir.Tudo que tá lá é pra prender minha atenção, as vezes jogando baixo demais.
Portanto, jogo meu corpo e cabeça no sofá, assisto.
Num concordo com quem deixa de fazer as coisas pra ver tevê, mas também num acho que seja desperdício de tempo.A real é que no final ela sempre acaba me entediando, e então eu procuro outra coisa pra me entediar.
Eu abandono a tevê se for alguma coisa que vai valer a pena, mas também é uma boa desculpa.
Eu não gosto de novelas, não mais.
O tripé para a audiência na tevê é , sexo, violência e religião.(tô com preguiça de explicar)
Um dia , quem sabe eu trabalhe na tevê.Calma, não ria! Eu num quero ser atração do horário nobre, eu só quero trabalhar por dentro, sabe?
Quem faz acontecer.Quem leva a ignorância pra todo mundo.
Pois é.
Enfim... eu gosto de tevê....sou viciada em tevê.Quer saber do que mais? Eu gosto de Big Brother Brasil, porra! Gosto de ver o comportamento humano, de fofoca, de confusão, como uma boa brasileira e mais que isso como ser humano, porque todo ser humano cuida da vida do outro.Acho que isso faz de mim, uma qualquer.



Dormem e acordam verdades.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

The Do.


The Do é uma dupla que eu conheci, daquele jeito que eu faço pedindo música pra todo mundo.
A Dupla é franco-finlandesa.
E se divide entre um lado feminino e outro masculino representados, respectivamente, por Olivia B.Merilahti e Dan Levy.
Acredite a música é viciante, eu passo horas ouvindo.
Quem quiser ouvir, é só entra no http://www.myspace.com/thedoband.

Eu acho que ele tá parecido com o gatão do Johnny Deep, naquele filme que ele tem dupla personalidade, esqueci o nome.
De 0 a 10, The Do é 8,5.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Roupas novas.

Depois da temporada da cor verde que DINAMITE passava, decidi atribuir um cor mais quente.
Quase uma jogada de marketing.
Laranja a cor do verão, uma das cores do sol.
Sei lá porque, nem gosto muito de laranja, talvez nem tenha roupas laranjas.
Mas o DINAMITE tem.
Estou estranha, na verdade eu odeio chegar de viagem, sai de um mundo e volta pra ele depois de algumas horas de viagem, e tudo está quase no mesmo lugar, as pessoas não mudam, mas te tratam diferente durante dias.Eu tenho um problema sério de enjoar das pessoas e quando eu viajo com elas então, nossa, eu fico pelo menos uns 3 dias sem querer nem falar com elas.Evitando.

Espero que gostem das novas roupas.Lembre-se o blog é ruim mas tá na moda. RSRSRS
grande bosta.
eu sou uma bosta.

e o hoje acabou

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Litoral.

salgar a bunda cansa.
mas é gostoso, estar aqui.
sei lá.
vermelha.
eu odeio tomar sol.
mesmo assim
não estou mais transparente.

acabou meu tempo

sábado, 3 de janeiro de 2009

Vergonha do Pés.


"Jaime,
Sou uma pessoa solitária.Mesmo acompanhada,senti-me só.É minha natureza,não sei que espírito ruim me possui,ou quais os males que estou pagando, só sei que não consigo viver feliz.E nem mais quero, pois sinto-me totalmente desesperada e sem talento para a paz.O que tenho é tédio, tédio de tudo e tudo mais.Quero dormir, mas não consigo.Quero levantar-me e andar léguas, mas um sono incontrolável se apodera de mim.Sou assim.Uma pessoa que, por algum motivo misterioso, aprendeu a sofrer e, gostando ou não, viverá sempre assim: sofrendo.Nenhum motivo mais será necessário, nenhuma dor, nenhuma perda.Apenas o dormir ou não dormir, o acordar e o nada a fazer, além de ficar na cama pensando sobre os meus pés e os pés humanidade.Eu, que nenhum talento possuo, que passarei pela vida sem ter cometido uma grande obra. Sem ser herói ou assassino.Passarei pelo mundo como os milhões já passaram,os bilhões, trilhões de desconhecidos que não tiveram nada para deixar pro futuro.Milhares de rostos na sombra do limbo.Cada qual dependendo de filhos, netos, bisnetos e tudo o mais, para serem relembrados.Porém a memória da vida de um homem médio não dura mais que três ou quatro gerações.Algumas pessoas são imediatamente esquecidas quando partem.
Partem pra onde?Pra onde irei quando morrer?Os que têm filhos vão para portas-retratos. Viram mártires,porque os mortos são santos.Os mortos que têm família tornam-se flores num jarro.Retratos pintados à mão.Tornam-se algumas histórias engraçadas ou comoventes.Os mortos são dia de finados, dias de aniversário, Natal e nada mais.Mas já é alguma coisa. Mesmo que isso seja tudo que uma pessoa ganha por ter vivido setenta anos ou mais, é alguma coisa.E pra mim , o que sobrará da minha existência?Isso!Não mais existirá.Nada.Nenhum filho ingrato a curar suas mágoas suas culpas, indo colocar flores no jarro sobre minha lápide.Nenhum amor chorando, pela lembrança de minha juventude.Nem amigos contando histórias sobre porres inesquecíveis.Nada. Um dia encontrarão algumas fotos e cartões-postais numa caixa de madeira velha.Encontrarão restos de mim, em papel e anotações.Talvez um corretor imobiliário encontre minhas lembranças todas, dentro de uma caixa velha de papelão. Um dia, talvez uma jovem curiosa, mexendo com papéis velhos numa feira de antiguidades, encontre fotos minhas. Eu, com minha prepotência e alma de escritor.Que nunca escrevi um só linha que prestasse.Ali, na caixa de madeira de madeira ou papelão.Fotos de uma mulher que nunca quis ter filhos e não os teve.Fotos de uma mulher que não cultivou amigos, nem amantes eternos.
Rasgarei todas as minhas fotos quando sentir a morte chegar.Peço a algum Deus, caso exista e esteja me escutando:avise-me quando a morte estiver em meu encalço!Não serei eterna como aqueles que fizeram algo estrondoso.Não sou Proust , não sou Hitler, não sou nem mesmo o papagaio do Pirata da Perna de Pau. Sou Ana Delfina de Amaral.Uma mulher que tem o nome nobre e talvez a alma também.Não tive pai para amar, tive mãe para odiar e algumas paixões. Sou Ana e pretendo rasgar minhas fotos antes de morrer.
Desculpa,
Ana"
Um livro da Fernanda Young, ganhei de Natal, estava podando minha leitura para que não acabasse algo tão intenso, mas acabou.Acabou.A minha xará, é a personagem principal do livro, eu me apaixonei por ela, não de uma forma gay, somente de admiração mesmo.Confesso que mexeu muito comigo todas as linhas desse livro.Todas mesmo.Digitei do livro isso, para guardar de lembrança e resolvi postar para ver se alguém leria.
Sei lá.
Deixa estar.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Fichário do Ano Passado.


A primeira postagem de 2009 é sim nostálgica, isso porque eu ia fazer meu fichário novo e rasgar isso aí em cima.Mas eu gosto muito disso.São partes de revistas, que eu colei e fiz isso ai.E o meu primeiro nome escrito em cima, também não fui eu. Minha letra é horrível, pior que de meninos, então pedi pra uma amiga fazer. Créditos a Dani, então.
Tá vendo em baixo escrito: "Governador Cadê o ReSPeito à Educação?".
é minha colagem favorita.Colei até uns olhos em cima disso, mostrando que eu estou vendo que nada é feito pela educação do meu estado e porque eu odeio o (Serra)nojento.
Essa carinha ai no meio de tudo, tem um significado também.Os olhos eu recortei dos bonequinhos da Faculdade que no começo do ano passado(2008) eu queria fazer e consegui!!
E eles estão olhando para o logo da Faculdade que eu arranquei( estava na lateral e eu lembrei de guardar essa lembrança depois). Aí o nariz tem uma piercing,porque eu queria colocar um piercing em 2008 e coloquei.Quem me conhece sabe que tudo tem um significado, tô com preguiça de fica escrevendo.



A parte de trás, é bem adolescente, tietagem mesmo,
E eu peço pra ele: "Amarante casa comigo?"RSRSRSha!
Tem a Marisa, a Mallu, a música do Camelo e o desenho da Dani.
Uma bosta, mas num aparece direito.