quarta-feira, 26 de março de 2014

É tipo o mel dos olhos que ninguém sabe ao certo se é mel ou não.

De vez em quando derrama um tipo de mel que atrai alguém.
Talvez a simpatia meio infantil, talvez o jeito que amarra os cabelos castanhos no alto da cabeça. Talvez o sorriso tímido. Talvez a espontaneidade ou carisma.
Ou a falta de tudo isso.
Nunca entende porque, de tempos em tempos, alguém a segue por um tempo, com telefonemas, mensagens e elogios.
Uma pessoa qualquer, que ela troca 3 ou 4 frases, mas que a proura em rastros até chamar sua atenção.
Aconteceu de novo no último domingo. Não comove, mas o ego é o mal do século.
Alguém disse que ela tinha mel. E ela não acreditou. Até que falaram mais quatro ou cinco vezes. Continua não acreditando. E agora eu falo.
- Você tem mel. Um encantamento que só algumas pessoas conseguem enxergar, mesmo antes de te conhecer. Não é beleza, tampouco simpatia porque você nunca é simpática a primeira vista, é tímida demais pra isso. Mas lembra sempre disso, você tem mel.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Bolo de chocolate

Ela é aquele recheio do bolo de chocolate que as pessoas comem e deixam a massa.
Só que recheio demais enjoa.
E todo mundo só come o bolo depois que já está satisfeito com o prato principal.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O fim começou como os finais costumam começar. Só faltou amor ou nem faltou. Chegou a hora de acabar.

Não teve texto, não tenho mais vontade de escrever para você. Acho que eu não gosto do que tudo se tornou. Ainda te encaixo no meu abraço, mas não no meu texto, na minha fala. Você não traduz mais o meu sorriso. E eu nem me sinto segura o suficiente para dormir do seu lado. Não é mais o medo de você não estar ali, é não se sentir bem. Não sentir.
Tento te abraçar buscando o sentimento guardado, que me acordou por várias noites, mas não está ali.
Confesso que me causa desespero, procuro enxergar o mundo todo em você de novo, mas ele fugiu da gente.
Choro porque o sentimento acabou, vejo regressão no seu crescimento e tenho saudades de quem eu amei. Saudade do que a gente era quando se amava.
Minha tristeza não é mais por você me abandonar, mas pelo abandono do sentimento que eu tinha por você. Assim devagar, deixando meu coração cada vez mais livre.
E, nessa estrada de uma mão só, nosso amor se encaminha para o fim.