quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Começo do Fim.


Destinados aos meus amigos/colegas e até os conhecidos da escola.
Acabou, minha ficha ainda não caiu completamente.
São tantos anos,são tantas coisas.Nem sei por onde começar,é como dizem que quanto mais representa menos se encaixa em palavras.
É como se move esse mundo ansioso e nada calmo que espera a nossa compreensão infinita, nós que ontem chorávamos por um zero na prova ou riamos de infantilidades esdrúxulas!?
Justo eu, que dormia a tarde inteira, tenho que viver da pressão mesclada com a independência. E em uma fração de segundos eles estragam tudo, mostrando o baque real e assustando-nos. Mas será que estudei (ou não) para acabar assim?Tão rápido, tão cru, tão vazio.
E é nessa página em branco que se desenha o começo do fim.
(na foto eu estou na frente do Rui e do Ga e do lado da Zani).
Eu tô com preguiça de fazer amigos de novo na faculdade e com preguiça de perder o contato com algumas pessoas.Era tudo tão fácil.



domingo, 23 de novembro de 2008

"Contramão".Com outra mão.


Trechos jogados, de uma música do Moptop.

Tentou frear
Faltou coragem
Agora é tarde pra voltar
Tentou mentir
É bobagem
É só uma fase vai passar

Como ajudar?
Se a contramão
Se o afago do pecado
Te deixa despojado
De razão
De lucidez


Me pede pra ficar
Me pede pra cuidar de você
Me pede pra ficar
Pra ficar com você

(Nessa estrada você está na contramão.)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

"Se você quiser, se não quiser tudo bem meu (bein)"

domingo, 16 de novembro de 2008

Ontem eu tive reação de uma droga, sem nem ter usado.
Cada segundo daquele show, a euforia tomava conta do meu raciocínio, meu cérebro estava lendo, tipo um ópio.Mas era admiração.
Há tempos que eu num via um show tão bom, tão intenso.Acho que desde o último da Marisa.
Bom, enfim...
Ele entrou todo bonitinho, vestiu o violão como se fizesse parte do corpo e começou a dedilhar.



"Passeando.

E lá vai deus sem sequer saber de nós
saibamos pois
estamos sós "



Até então meu coração batia razoavelmente forte, minha euforia estava linear.Algumas músicas do CD rolavam.
Até que ele começa, com a aquela voz calma "Moça, olha só o que eu te escrevi,..."
Era "Alem do que se vê", eu gosto muito dessa música, ela é gostosa de ouvir, e todo mundo, na plateia a cantava com força, como se estivéssemos pedindo "Volta Los Hermanos", meu coração disparou minha euforia aumentou , estava pela primeira vez no ápice do show.
Música vem e vai rapidamente, tudo novamente linear, subindo, um pouco, apenas para "Vida Doce" e "Janta".
Chegou a hora do segundo ápice:"Santa Chuva", caralho o que é aquilo eu tava arrepiada,a banda saiu, só estava ele, o violão e nossa euforia.Simplesmente foda.E como se não bastasse ele lança "Dois barcos" , te juro foi o melhor momento do show, foi o melhor mundo paralelo que eu já estive.
Pra mim, passou 5 minutos até tudo isso acontecer,mas tinham se passado 2 horas.
E com a alegria da "marchinha" de Carnaval, brilhantemente representada por "Copacabana" o espetáculo terminou.
Terminou.
(nenhuma foto ficou boa)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Não dá/posso/quero mais.


As vezes eu não faço as coisas para não decepcionar ninguém,morro de vontade de fazer ou de fazer de novo.Eu quero.Eu parei.Mas é assim, você tem que saber olhar, apreciar e falar "não dá/posso/quero mais". Você acaba encontrando esses limites e é bom que você mesmo descubra, que ninguém faça isso por você. Faça você mesmo, porque quando alguém te induz já não funciona tão bem. Mas tudo bem, porque eu aprendi a lidar com esse personagem que eu sou. Eu não minto, mas limito o que as pessoas podem saber sobre mim. Eu tenho a minha discrição, a minha vida particular que não interessa a ninguém.É como diz a música do Los Hermanos “brincando sobre a sinceridade,...dizer quase tudo quanto fosse natural”. Eu gosto desse meu jeito paulistano. Eu gosto de São Paulo. Acho, que está maltratada visualmente, mas as coisas funcionam, as pessoas são sérias. Eu gosto dessa rapidez de cidade grande (não que eu tenha morado em outro lugar, então pode ser costume). Acho que aqui as pessoas se aceitam mais.Por ser muito grande e essa constante mescla de culturas,visível, sentida, as vezes nem é tão prazeroso a capacidade (ou falta ) de comportar tudo e todos. E vivendo em um país latino americano de terceiro mundo, nós somos maravilhosos. Que sejamos não para sempre, de terceiro mundo, mas que sejamos sempre maravilhosos como somos. O povo brasileiro, que é inteligente pra caralho(parte dele), precisa saber sua língua para poder reclamar. É isso que eu quero.Mas que porra é essa de fica falando inglês?Ao invés dos pais pagarem escolas de inglês nas tardes de internet dos filhos, deveriam pagar reforço de português (e ir junto). Vamos aprender nossa língua, acredite é bem mais “chique” falar bem português do que saber usar o “th” inglês (eu num sei nenhum dos dois).Isso é um desabafo de frustrações muito antigas verbalmente discutidas.Nem sei mais o que eu estou tentando explicar.
Enfim, num posso destruir as pessoas que eu gosto(são poucas).Eu conseguiria, mas não posso.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Bunda.Bum Bum.ha!

"À bunda

Olha, desta vez você passou das medidas. Só não boto você para fora, agora, porque é a sua cara dar escândalo.

Estou cheia de você atrás de mim o tempo todo. Fica se fazendo de fofa, enquanto, pelas minhas costas, chama a atenção de todo mundo para meus defeitos.
Você está redondamente enganada se pensa que eu vou me rebaixar ao seu nível – o que vem de baixo não me atinge. Mas faço questão de desancar essa sua pose empinada.
Por que nunca encara as coisas de frente?
Fica parecendo que tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber?

Você é, e sempre foi, um peso na minha existência – cada papel que me fez passar... Diz-se sensível e profunda, mas está sempre voltada para aquilo que já aconteceu. Tenho vergonha de apresentar você às pessoas, sabia?
Por que você nunca encara as coisas de frente, bunda? Fica parecendo que, no fundo, tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber? O que há por trás de todo esse silêncio?
Você diz que está dividida e que eu preciso ver os dois lados da questão. Ora, seja mais firme, deixe de balançar nas suas posições.
Longe de mim querer me meter na sua vida privada, mas a impressão que dá é que você não se enxerga. Porque está longe de ter nascido virada para a lua e costuma se comportar como se fosse o centro das atenções.
Bunda, você mora de fundos, num lugar abafado. Nunca sai para dar uma volta, nunca toma um sol, nunca respira um ar puro. Vive enfurnada, sem o mínimo contato com a natureza. O máximo que se permite é aparecer numa praia de vez em quando, toda branquela.
Não é de admirar que esteja sempre por baixo. Tentei levar você para fazer ginástica, querendo deixar você mais para cima, mas fingiu que não escutou.
Saiba que você não é mais aquela, diria até que anda meio caída. E vai ter que rebolar para mexer comigo, de novo, da maneira que mexia.
Lembro do tempo em que eu, desbundada, sonhava em ter um pouquinho mais de você. Agora, acho que o que temos já está de bom tamanho. E, pensando bem, é melhor pararmos por aqui antes que uma de nós acabe machucada.
Sei que qualquer coisinha deixa você balançada, então não vou expor suas duas faces em público. Mas fique sabendo que, se você aparecer, constrangendo-me diante de outras pessoas, levarei seu caso ao doutor Albuquerque*.
Lamento, isso dói mais em mim do que em você, mas você merece o chute que estou lhe dando. Duplamente decepcionada."

Fernanda Young

domingo, 9 de novembro de 2008

02:17 da madrugada.

Analiso , instante por instante e num "piscar de olhos" percebo que não quero ter a terrível acomodação de alguém que vive apenas do racional.Talvez eu saiba que minhas palavras desequilibradas não anulam meu silêncio.E então percebo que durante esse tempo todo eu quis corrigir "meus erros", que cometi querendo sempre acertar qualquer outra coisa, junto com qualquer outro alguém.
A grande questão é que cada vez mais gosto menos de tudo.Admito.
Sou fruto da teimosia humana.Descarados.

(Propondo uma estrutura de tempo sem ordem preferencial)
Meu cabelo está feio.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Eu vejo tudo [en]quadrado.


Remoto controle.

De um lado, eu gosto de opostos
Exponho o meu modo, me mostro.

Eu acordei, não tem ninguém ao lado.

[Amélie,Calcanhoto.Esquadros.O destino.}

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eu não sou um ser humano, sou uma DINAMITE.

Eu num sou brasileira, sou uma bomba nuclear.
Eu num sou ateu, sou uma cruzada.
Eu num sou par, sou sempre ímpar.
Eu num sou horário, sou a distração do tempo.
Eu num sou um longa metragem, sou uma peça de teatro.
Eu num sou a televisão, sou a propaganda.
Eu num sou socialista, sou cliente.
Eu num sou o viciado, sou o vício.
Eu num sou uma dor, sou quem a sente.
Eu num sou a miséria, sou a tecnologia
Eu num sou os EUA, sou o Iraque.
Eu num sou normal, sou uma ilusão imbecil.
Eu num sou porra nenhuma, sou uma merda qualquer.
Eu não sou um ser humano, sou uma DINAMITE.


Cansei disso.
"devolve aquela minha tv, que eu vou de vez"