domingo, 3 de julho de 2011

Sobre o que se guarda em caixas.

Guardei meu nome, minhas crenças, guardei minhas roupas e meus acessórios. Fui embora sem nada, sem ninguém.
Guardei tudo que eu queria levar, para ver se a doía menos. Não deu certo.
Guardei minha geração e alguns amigos do colegial. Guardei minha fala e não disse. Não te disse.
Guardei deus e machuquei minha Mãe. Guardei coisas boas e as ruins. Elas sempre vem comigo.
Guardei todos os amantes e amores.
Guardei aquela felicidade que não emoldurei.
Guardei saudade e meu despertador. Desperta dor.
Guardei as ordens e as regras.
Guardei suor.
E ufa! Esse meu coração não se cansa de guardar. De se guardar.

5 dizeres:

Caio Ramos Poltronieri disse...

Ana... faz tempo que não leio seu blog... continua muito bom... curti esse post e o da caixa vazia... xD... se eu fosse vc me dedicava a isso...

Caio Ramos Poltronieri disse...

Ana... faz tempo que não leio seu blog... continua muito bom... curti esse post e o da caixa vazia... xD... se eu fosse vc me dedicava a isso...

Caio Ramos Poltronieri disse...

Ana... faz tempo que não leio seu blog... continua muito bom... curti esse post e o da caixa vazia... xD... se eu fosse vc me dedicava a isso...

Marcelo disse...

Minha teoria: guardar é esconder. Uma hora é preciso rever, reaver. Ou simplesmente jogar fora, porque ocupa espaço.

Rodolfo disse...

Jaquetas de couro são muito sexy.