Eu nem sei qual a problema de sair e andar sem destino, sem algo que fazer.
Nessa cidade paralela, onde um passo é uma decisão.
Onde um recuo é uma perdição.
Onde uma pressa transcende numa buzina.
Procuro mas não consigo, tenho sempre que arranjar um motivo para andar.
Seja ele: ir a algum lugar, fazer alguma coisa, emagrecer,ler,comprar, sentar,...
Eu crio em mim uma Nina.
Eu escrevo para não ir
No meu histórico: a cor de pele
Pelo sangue: dão amor
Não existe ato, sem sentido
Eu já parei de rimar
Isso acaba com nossas essências
Por isso, prefiro prosa
Mas sou amante da poesia
Então eu as mesclo
Tenho fome
mas não tem o que comer
Ou tem
Mas é ruim, é só para vender
Para o pobre rir
E o rico chorar
O filho tem que matar
Coitado do empresário
Era tão jovem
Não existe o fim
E eu acabo por aqui.
Escrever
Há 2 anos
2 dizeres:
gostei
Eu prefiro fingir seguir uma medida estética fixa. Tipo um soneto mesmo. Prosa parece tão... sei lá.
Postar um comentário