domingo, 19 de abril de 2009

Não existe ato sem sentido.

Eu nem sei qual a problema de sair e andar sem destino, sem algo que fazer.
Nessa cidade paralela, onde um passo é uma decisão.
Onde um recuo é uma perdição.
Onde uma pressa transcende numa buzina.
Procuro mas não consigo, tenho sempre que arranjar um motivo para andar.
Seja ele: ir a algum lugar, fazer alguma coisa, emagrecer,ler,comprar, sentar,...
Eu crio em mim uma Nina.
Eu escrevo para não ir
No meu histórico: a cor de pele
Pelo sangue: dão amor

Não existe ato, sem sentido
Eu já parei de rimar
Isso acaba com nossas essências
Por isso, prefiro prosa
Mas sou amante da poesia
Então eu as mesclo

Tenho fome
mas não tem o que comer
Ou tem
Mas é ruim, é só para vender
Para o pobre rir
E o rico chorar
O filho tem que matar
Coitado do empresário
Era tão jovem

Não existe o fim
E eu acabo por aqui.

2 dizeres:

Marcel Hartmann disse...

gostei

Rodolfo disse...

Eu prefiro fingir seguir uma medida estética fixa. Tipo um soneto mesmo. Prosa parece tão... sei lá.