Mormaço
Chove dentro do meu rosto. Escrevo pra água passar, pro tempo não arder tanto.
Arde.
Já está tarde
Meus olhos não dormem
Minha cabeça é maquina
Sou forte
Mas ainda me doou
E se doar dói
A gente aposta tudo
E perde com as próprias cartas
Do coração
Que bate até tarde
Pelo mesmo nome
Não sinto fome
Não sinto sono
Sinto necessidades
Como carinho
E amparo
Meu coração bate anti-horário
Quanto mais horas mais dores
Amanheceu, mas o sol permanece filtrado pelas nuvens que eu enxergo branca
vazia
0 dizeres:
Postar um comentário