Antes de ir, quero te deixar meus cadernos, aquele azul que eu sempre levo pra sua casa, ou te entrego fragmentos escritos a lápis.
Cada coisa que te escrevo é para que saiba como eu me sinto, me sentia.
Quero que entenda meus gostos, gastos, minhas escolhas e como eu te prefiro.
Para entender como eu gosto das cores, mas prefiro escrever cinza.
Dai você da uma lida em termos técnicos de ligthroom e um rabisco mal feito no canto da página.
O dia que eu escrevi sobre como você é afinada enquanto afina seu violão ou sobre a varanda dos dias de verão.
E no meio o protocolo da Net, uns restos de tabaco e borracha gasta.
O dia que eu escrevi sobre como você é afinada enquanto afina seu violão ou sobre a varanda dos dias de verão.
E no meio o protocolo da Net, uns restos de tabaco e borracha gasta.
Se você abrir meu caderno de trás para frente, tem as músicas, "todos os encantos bons", "o nosso amor merece cama, comida e sol".
Eu nem sei se vou te achar em meio ao caos, mas antes de ir quero te dar pelo menos esses textos.
Eu nem sei se vou te achar em meio ao caos, mas antes de ir quero te dar pelo menos esses textos.
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