domingo, 7 de agosto de 2011

Repara

Dor que não tem nome, mas quem machuca dói.


Eu sempre soube brincar, desde criança que eu brinco com o (todo) mundo e sem desaprender depois que cresci. Correr, competir e sorrir entre uma partida e outra. Entre uma respiração e a vontade de fazer xixi quando se esconde. De esperar o bonde do fôlego, do machucado no joelho e o roxo na perna esquerda sem saber de onde veio. Deixar os cabelos voando, uma bola rolando e suor escorrendo. A gente esquece de tomar água.
Mas está tão difícil, que nem a casa da minha Avó aconchega mais minha vontade de brincar. O céu está sempre nublado e eu fico me forçando a sorrir e prendendo essas lágrimas na garganta.