segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

(2015)

Nem tudo que passou, eu deixei ir.

Nem tudo que eu não me lembro sempre, eu esqueci.
O amor vive errando, ele vive parecendo possível. Vive parecendo "meu" amor, mas é só amor.
E não ter posse de algo, que a gente já guarda dentro, dói.
É como aquela rachadura no quintal da minha avó sempre que a chuva se faz tempo eu vejo escorrer água, vejo vazar.
Teve uma vez que a água nunca voltou, você também nunca volta, isso pode até ser o melhor para tudo que a gente vive, mas a saudade fica feito a chuva dentro das paredes (você) sendo sempre meu parênteses.