quarta-feira, 1 de julho de 2015

"junho julho eu juro eu vou tentar em outro lugar"

Junho atrasado, mas ainda em tempo
Eu escrevi isso no penúltimo dia de junho, mas só coloquei hoje, porque quero falar também sobre as coisas que chegam atrasadas, mas ainda sim chegam e transformam.


Eu não parei pra medir, as coisas foram acontecendo e eu já nem mais sabia onde que tava a dor. 
Onde que seria a catarse. 

Junho foi o turbilhão, mas os meses parece que se estenderam, que a diversão passa rápido e a parte chata das coisas toma mais o tempo da vida. 
E todo mundo se assusta quando eu digo que não tenho medo de morrer. E que morreria cedo. Eu vou morrer cedo, porque eu não caibo aqui, meus moldes estavam errados. 
Que, às vezes, tá aqui ou não é pouco pelo que tá dentro de mim. 
E agora eu acordo nas madrugadas e procuro no meu celular um refúgio para os meus sonhos, só que os meus sonhos sempre vêm das coisas que eu vejo no celular. 
Minha vitrine cabe na palma da mão. Vitrine parece sempre bom tem sempre as melhores coisas mas não pode ser legal. As vitrines sabem seduzir como essas garotas fazem comigo. E um frame de qualquer coisa que eu vejo pode me destruir ou me reconstruir. Menos de um segundo que injeta horas infinitas no meu cérebro. 
E todos esses documentários sobre qualquer coisa que a gente acha que não conhece. A gente só não se conhece. 
Eu nunca soube direito quem eu sou o que quero, mas eu sempre soube o que eu não quero e o que eu não sou e onde eu não me encaixo.