domingo, 24 de novembro de 2013

Mergulho 2. Nada de orgulho.

A gravidade me puxou para a mesma água de novo. Nos meus ouvidos, as palavras me empurraram e não deu pé pra mim. Cai nas armadilhas da correnteza. As coisas vão acontecer ou não vão acontecer porque é assim. Nada em vão. Minha experiência com o fim parece nunca ter fim. Essa água se mistura com as minhas lágrimas que, junto com o mergulho, voltaram a aparecer. Encontro rochas no caminho e vou de encontro de um lado para o outro. 
Novamente busco o chão quero impulso, dessa vez sabendo que ele está ai. A vida está ai.
Já enxerguei outras águas que são mais calmas, mas ainda não entrei com tanta profundidade a ponto de tirar os pés do chão. 
Mergulho. Me orgulho. (parte 1)