segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Primeiro relato da bagunça interna.

O mundo me preparou uma loucura de sentimentos, esse blog se tornou pouco para que minhas ideias fossem organizadas. E ainda assim não consigo organizar nada, porque está tudo uma bagunça. Uma puta bagunça. E ai eu não consigo escrever. Todo aquele lance de zona de confronto, é muito legal e bonito na teoria, mas na prática só praticando. Redundante, eu sei.
Hoje me deu vontade de escrever, eu descobri um ponto de ônibus novo e mais outros ônibus que dá pra eu vir para casa, mas eu tenho que andar 30 minutos o que não é problema. Aqui eu ando muito. Muito mesmo. O sedentarismo já não é mais uma opção, já que eu quero conhecer as ruas, observar as pessoas e decorar o lugares. Quero deixar a cidade na minha memória, me acostumar com o cheiro das ruas e em como o vento faz meus cabelos dançar.  As vezes sento no canto e observo, o jeito como as pessoas fingem e consigo enxergar o que elas são sem esse fingimento, essa armadura de felicidade sem fraquezas que eu esqueci de colocar.
Demonstro tudo, todos os monstros desse meu conto de fadas. E acho que esse está sendo meu maior aprendizado dessa viagem; saber o quanto eu posso contar com as pessoas, o quanto algumas pessoas querem o meu bem e, principalmente, o quanto eu posso cuidar de mim sem ninguém.
Vivo a vida de escola, só estudo e fico de tarde fazendo nada com os amigos. Descobri que não quero mais isso. Então vou parar de dizer "nossa, que saudade da escola, fazia porra nenhuma". Eu quero fazer porra alguma. Mas só aprendi isso agora que vivo de novo os tempos de colegial.
A saudade é minha fiel companheira, ela está sempre comigo e eu levo todo mundo no coração, cabe muitos outros corações dentro do meu. Só que eu tenho que engolir a saudade e viver, porque senão ela vive por mim. E isso não é saudável. Saudade não é saudável.

"O jeito é enfiar as mágoas embaixo do braço e seguir a vida."


move on

1 dizeres:

Elmano disse...

"Fazer porra alguma" é como "gozar
a vida".