sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pois o vazio está tão presente quanto o oxigênio que os pulmões bombeiam.

Eu quero segurar todo mundo.
Segurar todos em um abraço só.
(respira)
Minha vida se tornou uma poesia.
E eu vivo um verso de cada vez.
(respira)
O sol bate na janela, que a menina abriu. Ilumina seus olhos e a força fechá-los de leve. E é assim com os olhos meio abertos que ela escreve alguns versos. Escreve sobre isso de deixar que os olhos fiquem pequenos e não enxerguem tudo que há para ver e assistir. Gente que deixa a vida passar e só assiste metade. Só vive metade.
(inspira)
Minha meta
não é metade
não é reta
e nem sempre a verdade
É torto, quente, grande
E aprender a se curvar
quando errar

*
Toda essa minha vida é só um acidente bom.


[ Eu gosto tanto,mastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastantomastanto (sem ar) de você (respira) que eu até perco o ar.]



1 dizeres:

José Sousa disse...

Amiga Ana!
Quero respirar sim!
Deixa que respire o ar que tu espiraste!
Lindo esse poema.

Conheça o meu blog em:

http://transpondo-barreiras.blogspot.com

Um beijo e um belo fim de semana.