domingo, 13 de março de 2011

Sobre mais uma exclusividade.

Eu não vou deixar ninguém te tirar do meu peito.Estou em frente esses muros de concreto sem saber para onde ir.Estou sem rumo, perdida na dualidade dos meus sentimentos. Nos nossos pequenos gestos de não dizer sempre a verdade e saber que é mentira. E eu peço para o espiral do meu caderno não te deixar mais sair. Deixar eu assim sempre falando de você, disfarçando com essa primeira pessoa do singular. Você. Você. Você sabe que é você. Você em qualquer lugar, em quase todos os rostos. Sempre dizendo sim. Fico andando em círculos porque eu nunca sei para onde ir, já que você sempre demora para aparecer. Eu já senti isso antes, já estive em todos esses lugares. Em toda essa bagunça, que a gente cria para ser feliz. Eu não vou deixar ninguém te tirar das minhas lembranças, assim como você num tira nenhum deles.

2 dizeres:

Rodolfo disse...

Juro que eu queria comentar algo inteligente.

José Sousa disse...

Amiga Ana!
Vim lhe lêr e então lhe pesso para não me tirar de suas lembranças, tá?

Um grande beijo e um bom fim de semana.