domingo, 25 de julho de 2010

Eu só quero mais de quem não vive;

Todo mundo sempre achou que o amor fosse um vaso, que gerava das flores as pessoas que amam, todo mundo achou que a semente era o amor.

E todo  mundo errou. 
O amor não constrói nada ele é o pronto. Ele é o pronto. E talvez esse frase não esteja dentro da gramática, mas é a verdade, ele é o resultado final de tudo.O amor é a orquídea que já nasceu, é o botão de rosa, é o solitário girassol.O amor não tem gênero, o amor é assexuado, quem faz muito sexo não ama o amor, ama o sexo e isso é desejo, libido, não amor. 
O amor é o gozo.O cansaço do final do dia.
O amor é a rotina pronta, o amor é o tapa na cara que finaliza todas as brigas.
O amor é o choro que alimenta todas as dores.
O amor é o ultimo sorriso do final do filme.
O amor é o beijo de despedida.
O amor é o ponto final. O fim.
É que depois disso tem todo o resto, todo o começo e meio, só que do desamor.O desamor é a pétala que foge com o vento.

Eu sou a verdade
Não é soberba achar que todos os poetas erraram, é rebeldia para defender outra ideia, outra vertente.

Sono e preguiça da vida
Não é de hoje que eu acordo querendo dormir, ou adormecer em pé
Enorme
Se meus textos tivessem seu tamanho, não sobraria espaço para o mundo, não sobraria pessoas não citadas, não sobraria espaço para me escrever. Todos poemas, todas as ruas, todo dia nós dois, e todas as noites lençóis.
Jogo do interesse
Ninguém mais sorri para mim do mesmo jeito, ninguém mais me enxerga.Ah que saudades que eu tenho de quando as pessoas agradavam por amor.
Porque no jogo do interesse viver se tornou o objetivo banal.

1 dizeres:

Marcel Hartmann disse...

Como eu to gostando dessa nova fase dos teus textos, do teu blog. São muito bons, sabe. Porque a gente acaba esperando os teus textos como espera o cronista do jornal de domingo.